segunda-feira, 27 de setembro de 2010
PRIMEIROS RABISCOS
DESENCONTRO
Ela escreve poesia
Ele que beber no bar
Enquanto ela arruma a casa
Ele sai pra trabalhar
Ele nem manda cartão
Enquanto ela vê novelas
Na bolsa ele compra ação
Ela diz que está cansada
Ele quer se divertir
Ela dorme sossegada
Ele vai se dis(trair)
Ele acorda muito cedo
Ele quer ficar na cama
Quando ela diz que é hora
Ele grita e reclama
Chegando o fim de semana
Com tempo para se amar
Ela quer fazer um filho
Ele só quer vadiar
27-12-1976
sábado, 25 de setembro de 2010
PRIMAVERA
sábado, 18 de setembro de 2010
AMIGO
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Poema DA MENTE
Há um presidente que mente, Mente de corpo e alma, completa/mente. E mente de maneira tão pungente Que a gente acha que ele mente sincera/mente, Mais que mente, sobretudo, impune/mente... Indecente/mente. E mente tão nacional/mente, Que acha que mentindo história afora, Vai nos enganar eterna/mente. Affonso Romano de Sant`Anna |
sábado, 11 de setembro de 2010
TATUADO
Faz tempo que eu vim
E tu ficastes...
Amor, saudades, suspiros
Mas permaneces tatuado
Bem no fundo do meu ser
Minha marca favorita
Minha lembrança eterna
Meu sentimento derradeiro
Amor plenamente não vivido
Mas amor correspondido...
Intenso e sofrido
Amor permanecido
Jamais esquecido...
Athenas/Grécia
1995
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Amor se aprende!
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele
ou por sua origem, ou sua religião...
Para odiar, as pessoas precisam aprender.
E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar,
pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano
do que o seu oposto.
A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta."
( Nelson Mandela )
domingo, 5 de setembro de 2010
SER DIFERENTE
Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só...
Florbela Espanca
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
LÁGRIMAS OCULTAS
Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Tomo a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
Florbela Espanca
Um doce final de semana!
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
SORRI
Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz
Charles Chaplin
Assinar:
Postagens (Atom)
Arquivo do blog
-
2013
(44)
- dezembro (2)
- novembro (3)
- outubro (4)
- setembro (5)
- agosto (2)
- julho (3)
- junho (4)
- maio (3)
- abril (4)
- março (6)
- fevereiro (3)
- janeiro (5)
-
2012
(101)
- dezembro (5)
- novembro (6)
- outubro (5)
- setembro (9)
- agosto (9)
- julho (11)
- junho (9)
- maio (10)
- abril (8)
- março (14)
- fevereiro (8)
- janeiro (7)
-
2011
(112)
- dezembro (5)
- novembro (14)
- outubro (12)
- setembro (5)
- agosto (7)
- julho (8)
- junho (6)
- maio (8)
- abril (13)
- março (14)
- fevereiro (10)
- janeiro (10)