sábado, 30 de abril de 2011
Poema Começado no Fim
Um corpo quer outro corpo.
Uma alma quer outra alma e seu corpo.
Este excesso de realidade me confunde.
Jonathan falando:
parece que estou num filme.
Se eu lhe dissesse você é estúpido
ele diria sou mesmo.
Se ele dissesse vamos comigo ao inferno passear
eu iria.
As casas baixas, as pessoas pobres,
e o sol da tarde,
imaginai o que era o sol da tarde
sobre a nossa fragilidade.
Vinha com Jonathan
pela rua mais torta da cidade.
O Caminho do céu.
Tem a ousadia de nascer...
E viver no meio do lodo!
Adélia Prado
quarta-feira, 27 de abril de 2011
UM DIA SIM E OUTRO NÃO
Tem dias que me sinto amanhecendo
Em outros me vejo murchando...
Tem dias que estou florescendo..
Em outros eu vou desfolhando...
Tem dias que vou iluminando
Em outros, me sinto apagando...
Tem dias que acordo sorrindo
Em outros levanto chorando...
Tem dia que fico trabalhando
Em outros, só descansando...
Tem dias que vou realizando
Em outros, só esperando...
Tem dias que estou amando
Em outros, também odiando...
Tem dias que fico cantando
Em outros só lamentando...
terça-feira, 26 de abril de 2011
VENTRE DE VERSOS
O Autor da Vida gerou em mim versos que eu desconhecia...
Quando dei à luz me encantei com o que de mim fluia...
Eram versos de amor, outrora de amizades...
Versos acompanhados de saudades de mãos dadas com algumas lágrimas...
Versos de contentamento na companhia de doces sorrisos...
Contemplação de uma beleza pronunciada por singelas palavras...
Músicas e canções compostas entre o compartilhar de muitas histórias.
O Autor da Vida é uma fonte de inspiração que jorra dia após dia as mais lindas poesias nos sensíveis corações que se transformam em ventre ...
Deus te abençoe!
Uma ótima noite!!!
domingo, 24 de abril de 2011
Tudo o que eu preciso
Tudo o que eu preciso pra viver carrego sem ocupar as mãos.
Tudo o que eu preciso pra ser feliz não se transporta numa caixa,
não se guarda numa na bolsa, nem pesa nos ombros.
não se guarda numa na bolsa, nem pesa nos ombros.
Carrego comigo o que é possível pra me movimentar livre,
nesse mundo tão cheio de coisas.
nesse mundo tão cheio de coisas.
As coisas que eu carrego não têm peso, nem forma, nem volume.
São coisas que me alimentam sem que eu precise comer.
Que me locomovem sem que eu precise caminhar.
Que me alegram sem que eu precise comprar.
Carrego comigo a sabedoria herdada dos meus pais.
A dignidade conquistada com o meu trabalho.
As lições aprendidas na dor.
O amor dos meus afetos.
E a força da minha fé.
Com isso eu posso ir mais longe do que qualquer
viajante carregado de bagagem.
viajante carregado de bagagem.
Assim fica mais fácil viver e andar por aí.
Porque coisas ocupam espaços, atravancam caminhos,
bloqueiam a visão.
bloqueiam a visão.
As coisas que não cabem no coração,
pesam nos braços.
pesam nos braços.
Por isso eu carrego só coisas que caibam aqui,
nos sonhos que eu inventei pra ser feliz.
nos sonhos que eu inventei pra ser feliz.
(Lena Gino)
domingo, 17 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
VAI-SE UM AMOR E VEM OUTRO
O coração, revoltado, diz tolices
que um dia há-de se arrepender!
A emoção leva-o a dizer sandices
que só faz aumentar o seu sofrer!
Quando o amor se acaba, vai embora!
Não insista se ele não quer permanecer!
Erga a cabeça, empine o busto, agora
outro amor, desimpedido, vai-lhe aparecer!
Você pensa que ele é insubstituível,
Mas, afirmo: não há primeiro sem segundo!
Quem sabe, tenha até mais combustível?
Quando um dia ardorosamente eu lhe beijar,
voltará a ficar colorido o seu mundo,
e vai querer apaixonadamente me amar !
Eron Freitas
Visite sua página em:
http://muraldosescritores.ning.com/profile/EronFreitas
Um excelente final de semana!
terça-feira, 12 de abril de 2011
SEMPRE VINÍCIUS!
Como dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não
Vinícius de Moraes
sábado, 9 de abril de 2011
DOR E PESAR!
Deixo aqui um lindo texto de Divaldo Franco
para que possamos refletir sobre os desígnios
da vida, que nem sempre compreendemos...
"Ninguém poderá carregar o
fardo de suas dores.
Eduque-se com o sofrimento.
Ninguém lhe entenderá os problemas
complexos da existência.
Exercite o silêncio.
Ninguém seguirá com você
indefinidamente.
Acostume-se com a solidão.
Ninguém acreditará que as
suas aflições sejam maiores
do que as do vizinho.
Liberte-se delas com o trabalho
de auto-iluminação.
Ninguém responderá pelos seus erros.
Tenha cuidado no proceder.
Ninguém suportará suas exigências.
Adira à brandura e à simplicidade.
Ninguém o libertará do arrependimento
após o crime.
Medite na paciência e
domine os impulsos.
Ninguém compreenderá seus sacrifícios
e renúncias para a manutenção
de uma vida modesta e honrada.
Persevere no dever bem cumprido.
Sábio é todo aquele que reconhece
a infinita pequenez ante a infinita
grandeza da vida.
Embora ninguém possa servi-lo
sempre, você encontrará um
sublime alguém que tem para
cada anseio da sua alma
uma alternativa de amor".
(Divaldo Franco)
MEUS SENTIMENTOS À TODOS
OS FAMILIARES E COLEGAS
DAS 12 VÍTIMAS DO RIO...
quarta-feira, 6 de abril de 2011
MUITAS BOCAS...
terça-feira, 5 de abril de 2011
Maragogi
Mar
Ondas
Mar ao sol
Mar_ esias.
Jangada n’água
Homem ao mar
Escafandro
Fotografar.
Peixes, redes,
Pescador a pescar.
Coqueiros, cajueiros, carangueijos,
Manguezal
Mar,
Ondas,
Marola
Mar_areia
Ah!!! mar
Amar!!!!
Paulo Ricardo Diesel
http://movidoavapor.com/
(Alagoas, no Resort Salinas de Maragogi)
Boa noite!
segunda-feira, 4 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
sexta-feira, 1 de abril de 2011
OUTONAL
Caem as folhas mortas sobre o lago;
Na penumbra outonal, não sei quem tece
As rendas do silêncio... Olha, anoitece!
- Brumas longínquas do País do Vago...
Veludos a ondear... Mistério mago...
Encantamento... A hora que não esquece,
A luz que a pouco e pouco desfalece,
Que lança em mim a bênção dum afago...
Outono dos crepúsculos doirados,
De púrpuras, damascos e brocados!
- Vestes a terra inteira de esplendor!
Outono das tardinhas silenciosas,
Das magníficas noites voluptuosas
Em que eu soluço a delirar de amor...
Florbela Espanca
Assinar:
Postagens (Atom)
Arquivo do blog
-
2013
(44)
- dezembro (2)
- novembro (3)
- outubro (4)
- setembro (5)
- agosto (2)
- julho (3)
- junho (4)
- maio (3)
- abril (4)
- março (6)
- fevereiro (3)
- janeiro (5)
-
2012
(101)
- dezembro (5)
- novembro (6)
- outubro (5)
- setembro (9)
- agosto (9)
- julho (11)
- junho (9)
- maio (10)
- abril (8)
- março (14)
- fevereiro (8)
- janeiro (7)
-
2011
(112)
- dezembro (5)
- novembro (14)
- outubro (12)
- setembro (5)
- agosto (7)
- julho (8)
- junho (6)
- maio (8)
- abril (13)
- março (14)
- fevereiro (10)
- janeiro (10)