quinta-feira, 22 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
Risco por risco...
Gravei na pedra que eu te amava,
sol noturno da esperança,
síndrome de uma ardorosa paixão,
náufrago de ardentes desejos.
De repente:
Uma palavra sussurrou da tua boca,
como um leve sopro de flauta,
que a espera não cansa de fluir,
desnuda a saudade que insiste em ficar.
Arabescos traçados risco por risco,
no veio da imaginação,
desenha um enorme ponto de exclamação.
no deserto dos devaneios.
Será amor, tesão, ilusão, fantasias,
cobertos de densas brumas
no emaranhado cálido da solidão.
Paulo Silveira de Ávila
Publicado no Recanto das Letras
Código do texto: T3390276
sexta-feira, 16 de março de 2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
À Poesia...
Minha homenagem ao dia
da poesia. Foi escrito no
ano passado e volto a
postar novamente.
Poesia:
Tu és senhora
Eu sou cativa
Tu me comandas
Eu obedeço
Tu és abrigo
Eu, inquilina...
Tu és semente
Eu sou o solo
Tu és raiz
Eu sou o adubo
Tu és eterna
Eu, passageira...
Tu és a rosa
Eu sou o espinho
Tu és o ovo
Eu sou o ninho
Tu és a máscara
Eu sou a face
Tu és mistério
Eu, revelação...
Marineide Dan
terça-feira, 13 de março de 2012
NUNCA
Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só..
Florbela Espanca
segunda-feira, 12 de março de 2012
Identidade
Preciso ser um outro
para ser eu mesmo
Sou grão de rocha
Sou o vento que a desgasta
Sou pólen sem insecto
Sou areia sustentando
o sexo das árvores
Existo onde me desconheço
aguardando pelo meu passado
ansiando a esperança do futuro
No mundo que combato morro
no mundo por que luto nasço
Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"
quinta-feira, 8 de março de 2012
"APENAS MULHER"
Há quem diga,
Que Maria Tenência
Não sente agonia
Na dureza sentida
No final do dia
Maria Tenência,ria
De algumas alegrias,claras
Em raras noites de amor
E no aconchego do nada
Maria Tenência
Pensa ,ama,e chora
Sufocando a dor
Na solidão de preciosas horas
Em sua resistência
Segue Maria Tenência
Na busca do correto
Não tornando-se objeto
Nas mãos de quem,
Não tem clemência
Mostrando seu valor
E no plantio da semente,
Ela docemente espera
Nascer a flor tão bela
Em campos onde o amor
Apenas ama e não espanca!
(Mari Amorim)
terça-feira, 6 de março de 2012
sábado, 3 de março de 2012
quinta-feira, 1 de março de 2012
VERBO CONTINUAR...
Optei pela alegria. Por raios de sol, pelo sorriso espontâneo.
Optei pelo amor maduro, pelo abraço que tranquiliza,
pela presença que acolhe.
Resolvi juntar um punhado de tristezas,
escolher uma esquecida gaveta e por lá deixar.
Acontece que o tempo é curto e a vida pulsa aqui dentro,
sempre e sem parar, me ensinando, docemente,
a conjugar o verbo continuar.
Erick Tozzo
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