sábado, 24 de abril de 2010
O poeta ficou cançado
Pois não quero mais ser Teu arauto.
Já que todos têm voz,
por que só eu devo tomar navios
de rota que não escolhi?
Por que não gritas, Tu mesmo,
a miraculosa trama dos teares,
já que Tua voz reboa
nos quatro cantos do mundo?
Tudo progrediu na terra
e insistes em caixeiros-viajantes
de porta em porta, a cavalo!
(...)
Ó Deus,
me deixa trabalhar na cozinha, (...)
(Oráculos..., p.13.)
Adélia Prado
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Um comentário:
Oi, Grega!
É muito bom visitar um espaço tão lindo quanto esse. Layout lindo e belos poemas!
Bom domingo, minha linda!
Bjkas, muitas!
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