sexta-feira, 14 de maio de 2010
Isto não é um poema...
"Como a solidão mata
Parado sem saída
a flecha da dor infinita
atingiu meu peito
Sem conseguir falar de tanta dor
ou pelo menos me mexer
chorei discretamente,
no meio do deserto sozinha ,
sem comida,
sofrendo sem um mundo feliz
eu ficava só tremendo.
Acho que estava com febre,
e parecia que meu pé estava pegando fogo
e este fogo só aumentava,
dominando minha mente.
Nåo sabia o que fazer,
só sabia que
eu tinha um eterno desejo de viver,
encontrar novamente quem eu amo,
encontrar a saída da morte
que parece ser tão solitária e vingadora
que só quer mais nada,
mais nada só de fazer lamentar por tudo que fez
e não pensar em mais nada,
mas eu já estava ciente que ia morrer agora
e sabia que se fizesse isso não adiantaria.
Só fiz uma coisa:
com muito esforço peguei meu cantil
com reflexo dele me olhei pela ultima vez,
tomei o ultimo gole da água cristalina
e disse minhas ultimas palavras :
' Não tenho que temer a isso, tenho que olhar para cima e simplesmente achar que tudo o que eu fiz foi maravilhoso e agora só desejo uma única e simples coisa , que todos lembrem de mim com respeito' e depois disso morri, mesmo sabendo que estava vivo".
OBS: Isso não foi um poema, foi uma estória que eu imaginei.
Mariana
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Um comentário:
Já é uma grande escritora! Parabéns!
Beijinhos!
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