sábado, 21 de agosto de 2010
INDÔMITO DEGELO.
O Sol lança labaredas
estalando o dourado
do teu rosto lindo
Pelas tuas costas
escorrem glaciares
congelando-te a postura
Os teus pulmões
estão negros de tanta fuligem
tu que rejeitas e tratas adições
Os intestinos revoltam-se
esvais-te em diarreias de lama
tão longe que estás das monções
O teu corpo belo treme e abre-se
em fendas largas e implodes
na libertação de mais e mais CO2
Perdes-te e perco-me
perdemo-nos todos
à procura dum outro Planeta
Este já está condenado!
As palavras são da autoria de António Manuel da Silva Pais,
meu amigo de Lisboa, a quem agradeço a autorização para
postá-las.
A imagem foi retirada do Google
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2 comentários:
Oh querida amiga Marineide!
É tão bom quando assistimos ao reconhecimento do nosso trabalho!
Ver um poema meu publicado neste blogue lindo do outro lado do Atlântico é um enorme privilégio e muito lhe agradeço.
Bom fim-de-semana.
Beijos
António
...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
TE SIGO TU BLOG
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
AFECTUOSAMENTE
BRASIEGRA
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER Y CHOCOLATE.
José
Ramón...
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