sábado, 30 de abril de 2011
Poema Começado no Fim
Um corpo quer outro corpo.
Uma alma quer outra alma e seu corpo.
Este excesso de realidade me confunde.
Jonathan falando:
parece que estou num filme.
Se eu lhe dissesse você é estúpido
ele diria sou mesmo.
Se ele dissesse vamos comigo ao inferno passear
eu iria.
As casas baixas, as pessoas pobres,
e o sol da tarde,
imaginai o que era o sol da tarde
sobre a nossa fragilidade.
Vinha com Jonathan
pela rua mais torta da cidade.
O Caminho do céu.
Tem a ousadia de nascer...
E viver no meio do lodo!
Adélia Prado
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4 comentários:
Amiga suas letras unicas elas dizem claro o sentir que de seu coracao nace asim de sentidas e toda uma honra poder apreciar ese lindo arte que expresan suas letras...parabems sempre amiga
abracos
otima semana
saludos
E não é que a Adélia em poucas palavras sintetizou o que queremos e esperamos!
Abraço Dan
Marineide: Muito lindo este poema de Adélia Prado, só utilizou uma palavra que eu não gosto Inferno porque essa coisa de Inferno não existe, sabes ando há 62 anos a olhar para Céu a ver se via tambem o Inferno, mas esse não existe no Ceu junto de Deus, apenas existe aquele que nos fazemos uns com os outros em vez de nos amar-mos uns aos outros como Deus nos ama.
Beijos
Santa Cruz
Este blog está cada vez mais lindo.
Eu amo preto e dourado.
Beijos!
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