quinta-feira, 19 de abril de 2012
MÁQUINA BREVE
O pequeno vaga-lume
com sua verde lanterna,
que passava pela sombra
inquietando a flor e a treva —
meteoro da noite, humilde,
dos horizontes da relva;
o pequeno vaga-lume,
queimada a sua lanterna,
jaz carbonizado e triste
e qualquer brisa o carrega:
mortalha de exíguas franjas
que foi seu corpo de festa.
Parecia uma esmeralda
e é um ponto negro na pedra.
Foi luz alada, pequena estrela
em rápida seta.
Quebrou-se a máquina breve
na precipitada queda.
E o maior sábio do mundo
sabe que não a conserta.
(Cecilia Meireles)
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2 comentários:
En cada momento
Que paso a visitarte
Me premias con...
La sonrisa de tu mirada
La melodía de tus labios
Y la poesía de tu corazón
Para festejar la amistad
Que esta enriquecida
Por la transparencia y humildad
Deseo disfrutes de un merecido descanso
En estos días del fin de semana
Un abrazo te hago llegar
Tan profundo
Como los sentimientos.
María del Carmen
Realmente é um bichinho diferente e muito interessante!
Beijinhos!!!!
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