segunda-feira, 13 de agosto de 2012
SUBVERSIVA
A poesia
Quando chega
Não respeita nada.
Nem pai nem mãe.
Quando ela chega
De qualquer de seus abismos
Desconhece o Estado e a Sociedade Civil
Infringe o Código de Águas
Relincha
Como puta
Nova
Em frente ao Palácio da Alvorada.
E só depois
Reconsidera: beija
Nos olhos os que ganham mal
Embala no colo
Os que têm sede de felicidade
E de justiça.
E promete incendiar o país.
( Ferreira Gullar )
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6 comentários:
Gostei da poesia subversiva.O que importa é se fazer ouvir.Bjs Eloah
Nossa,adorei mesmo seu blog,parabéns.
Quer divulgar seu blog em meu Portal,é so fazer uma visitinha,será muito bem vindo.
Até mais
Que escolha!!!!! A poesia tem verdades e pode ser mais uma voz a clamar. Bjs.
Que poesia!!!
Adorei esta "SUBVERSIVA".
A poesia também é um instrumento de protesto.
Beijo.
Nossa!que poema diferente este..eheh!mais gostei...e adorei suas escritas...estarei sempre lá pode ter certeza...e vai pensando em lançar um livro heim?talento vc tem!beijinhos!
Obrigada meninas. Aprendi a gostar do Ferreira Gullar quando fiz um trabalho (monografia) sobre um dos livros dele. Amei!
Beijinhos pra todas vocês!!!
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