quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Destino
à ternura pouca
me vou acostumando
enquanto me adio
servente de danos e enganos
vou perdendo morada
na súbita lentidão
de um destino
que me vai sendo escasso
conheço a minha morte
seu lugar esquivo
seu acontecer disperso
agora
que mais
me poderei vencer?
Mia Couto
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6 comentários:
Uma lindíssima poesia de um grande escrito-poeta moçambicano.
Belíssima escolha
bjis
Quem já nada teme não se deixa vencer. Lindo poema! Bjs.
É parar e pensar. Grande poema!
Abração.
Gostei da sua passagem pelo Poesia Portuguesa e pelo belo poema lá deixado.
Voltarei...
Um abraço
Que belíssimos versos para iluminar o fim de semana!
Obrigada por este momento.
Abraço.
Bela escolha! Mia Couto é pura sensibilidade.Constatação, doçura e suavidade nas palavras.
Ótimo domingo.
Bjs. Eloah
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