Para aqueles fantasmas que passaram,
Vagabundos a quem jurei amar,
Nunca os meus braços lânguidos traçaram
O voo dum gesto para os alcançar ...
Se as minhas mãos em garra se cravaram
Sobre um amor em sangue a palpitar ...
__Quantas panteras bárbaras mataram
Só pelo raro gosto de matar !
Minh’ alma é como a pedra funerária
Erguida na montanha solitária
Interrogando a vibração dos céus !
O amor dum homem ? __Terra tão pisada,
Gota de chuva ao vento baloiçada ...
Um homem ? __Quando eu sonho o amor de um Deus ! ...
(Florbela Espanca)
marciagrega1@gmail.com 
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4 comentários:
Oi minha querida amiga,
Bela escolha! Florbela Espanca é genial.Este poema Ambiciosa tem a ambição do amor.Nada mais justo querer muito e a perfeição.
Amei.Bjs no coração Eloah
Aff!minha alma é como pedra de funeraria..que poema forte este né?a minha alma é quentinha como colinho de mãe!mais não deixa de ser belo o poema...
Como assim onde está a dança?quando será?foi no sabado e no domingo so amiga...olhe lá na postagem de baixo os gifs e imagens de dança...a musica era um Mambo italiano eletrizante que não deixava ninguém paradinho..que pena que vc perdeu o bailinho...
Mais outro viram por isto esteja sempre ligada!
Que bom que terminou a reforma do salão,,,aposto que compensou toda a bagunça que estas arrumações fazem!
Vim te deixar um beijinho te desejar uma feliz semana!Uma feliz semana das mamaes!
Olá Márcia,
Belo e forte poema da Florbela
Espanca. Até para amar pode existir
esta ambição.
Querer demais, não? (rsrsrs).
Beijo.
Minha querida
Um poema sublime de Florbela, que eu adoro...ela é eterna.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
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