terça-feira, 29 de maio de 2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
SER E NÃO SER
Queria pode explicar as vezes que olhando-me não vi
Encontrando a sombra e a tristeza de não ser
Querendo cores para existir
da imensidão do vazio que me toma
Fingindo ser e não ser
saltando os teus olhos com imagens boas
Querendo rasgar-me, assanhar-me, entregar-me
Orgulhando-te com frases feitas
querendo mentir, fugir, sobressair
Buscando encontrar-me
Achar-me
Rogar-me
Edna Amorim
http://cordemellls.blogspot.com.br/
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Amavisse
Como se te perdesse, assim te quero.
Como se não te visse (favas douradas
Sob um amarelo) assim te apreendo brusco
Inamovível, e te respiro inteiro
Um arco-íris de ar em águas profundas.
Como se tudo o mais me permitisses,
A mim me fotografo nuns portões de ferro
Ocres, altos, e eu mesma diluída e mínima
No dissoluto de toda despedida.
Como se te perdesse nos trens, nas estações
Ou contornando um círculo de águas
Removente ave, assim te somo a mim:
De redes e de anseios inundada.
(II)
* * *
Descansa.
O Homem já se fez
O escuro cego raivoso animal
Que pretendias.
(Via Vazia - VIII)
Hilda Hilst
domingo, 20 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
OBRIGADA PELA MÃE QUE ME DESTES!
Obrigado , Senhor , pela mãe que você me deu ...
por todas as Mães do mundo
pelas mães brancas , de pele alvinha ...
pelas pardas , morenas ou bem pretinhas ...
pelas ricas e pelas pobrezinhas ...
pelas mães - titias , pelas mães -vovós , pelas madrastas -mães ,
pelas professoras - mães ...
pela mãe que embala ao colo o filho que não é seu ...
pela saudade querida da mãe que já partiu ...
pelo amor latente em todas as mulheres , que
desperta ao sentir desabrochar em si uma nova vida ...
pelo amor , maravilhoso amor que une mães e filhos ...
Eu lhe agradeço , Senhor !
(Autor desconhecido)
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Ambiciosa
Para aqueles fantasmas que passaram,
Vagabundos a quem jurei amar,
Nunca os meus braços lânguidos traçaram
O voo dum gesto para os alcançar ...
Se as minhas mãos em garra se cravaram
Sobre um amor em sangue a palpitar ...
__Quantas panteras bárbaras mataram
Só pelo raro gosto de matar !
Minh’ alma é como a pedra funerária
Erguida na montanha solitária
Interrogando a vibração dos céus !
O amor dum homem ? __Terra tão pisada,
Gota de chuva ao vento baloiçada ...
Um homem ? __Quando eu sonho o amor de um Deus ! ...
(Florbela Espanca)
quinta-feira, 3 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
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