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domingo, 27 de outubro de 2013

Soneto XXXV

Quando eu morrer e no frescor de lua
Da casa nova me quedar a sós,
Deixai-me em paz na minha quieta rua...
Nada mais quero com nenhum de vós!

Quero é ficar com alguns poemas tortos
Que andei tentando endireitar em vão...
Que lindo a Eternidade, amigos mortos,
Para as torturas Lentas da Expressão!...

Eu levar ei comigo as madrugadas,
Pôr de sóis, algum luar, asas em bando,
Mais o rir das primeiras namoradas...

E um dia a morte há de fitar com espanto
Os fios de vida que eu urdi, cantando,
Na orla negra do seu negro manto...

Mario Quintana 


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3 comentários:

MARILENE disse...

Quando leio belos poemas fico a admirar o poeta, uma vez mais. O encantamento não passa. Bjs.

Eloah disse...

Ah Mario Quintana, meu poeta do coração.Adoro.Bela escolha amiga.Obrigada pelas palavras deixadas no meu Blog.Todas as flores da primavera para te encantar.Bjs Eloah

Smareis disse...

Adoro Mario Quintana, um dos meus favoritos.
Estive em off dos blogs, mas cá estou de volta.
Desculpas a ausência por aqui!
Desejo tudo de bom pra ti!
Um abraço!

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