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terça-feira, 26 de março de 2013

De Repente


De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

(Vinícius de Morais)
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8 comentários:

Penélope disse...

E num de repente tudo pode acontecer...
Abraços

MARILENE disse...

É sempre um prazer ler escritos de Vinícius de Morais. Muito belo! Bjs.

Anônimo disse...

Olá. Convido-te a participar na iniciativa "Campanha de Incentivo à Leitura". Passa no seguinte link para saberes mais:
http://omeube-a-ba.blogspot.pt/2013/03/campanha-de-incentivo-leitura.html

Beijinhos

Ana Santos

Paulo Francisco disse...

Marineide, Vinícius SEMPRE!


Um beijo grande

Fanzine Episódio Cultural disse...

MISÉRIA

Sobre um manto de papelão
Cai a chuva incessante.
Terra molhada, fome insaciada;
Garganta seca, barriga vazia;
Esperança trancafiada a espera de libertação...
Sob um manto de papelão
Olhos inocentes lacrimenjam-se
Com as gotas de chuva que caem no chão.

(Agamenon Troyan)

Marcia M disse...

Bom demais vir aqui linda,beijos!

Anne Lieri disse...

Vinicius é mesmo o poeta do amor maior!Acho lindo esse poema!bjs,

Sônia Silvino (CRAZY ABOUT BLOGS) disse...

Clássico, eterno e lindo demais!
Beijooooo!

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