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domingo, 19 de agosto de 2012

Exausto


Eu quero uma licença de dormir,
perdão pra descansar horas a fio,
sem ao menos sonhar
a leve palha de um pequeno sonho.
Quero o que antes da vida
foi o sono profundo das espécies,
a graça de um estado.
Semente.
Muito mais que raízes.


Adélia Prado


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5 comentários:

MARILENE disse...

Fico imaginando o que estava ela sentindo, ao escrever essas palavras.
A exaustão física não traz melancolia. A necessidade de se desligar de tudo parece trazer um cansaço da alma. Grande beijo!

Vera Lúcia disse...


Intenso o poema.
Traz uma ideia de uma exaustão profunda, que vai além do corpo físico.

Beijo.

Sônia Silvino (CRAZY ABOUT BLOGS) disse...

Como é bom um descanso sem culpa.
Beijocas!

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Sempre escolhas maravilhosas, este poema de Adélia Prado, que eu adoro, é lindo.

Um beijinho com carinho
Sonhadora

sandrinha disse...

Que lindo...não gosto muito de fazer comentários sobre o que foi escrito nos poemas..prefiro senti-los mais...este me fez viajar!eheh!vim regar as flores aqui...e te deixar um abraço...

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